Alimentos que não se pode deixar de experimentar em diversos lugares do mundo
Quando podemos aproveitar nossas férias numa viagem, ganhamos por conhecer cultura, geografia, clima e estilos diferentes aos nossos. A culinária é, além de uma alquimia, uma relação social. Domínio de segredos, repartidos com eleitos, talento pessoal, forma de ver o mundo, de entrar em contato com pessoas. Não há melhor forma de conhecer empaticamente uma cultura que através da comida.
Segue alguns alimentos que devem constar na lista da próxima viagem e ainda colaborar com a boa saúde:
Uruguai
Chimarrão: bebida feita a partir da erva mate. A bebida é considerada chimarrão quando é cancheada, padronizada, moída e preparada para consumo com água quente. A palavra chimarrão, que deriva do cimarrón, em castelhano, tem significado idêntico à palavra marron, que na língua portuguesa, quer dizer clandestino.
Sabe-se que o comércio de mate e o preparo da erva foram em tempos passados proibidos no Paraguai, o que não impedia, entretanto, que clandestinamente continuasse em largo uso então nas colônias espanholas. É tradicionalmente consumido no sul do Brasil, Uruguai e Argentina.
Diversas evidências da atualidade têm demonstrado que a erva mate contém substâncias bioativas, as quais têm recebido especial atenção da comunidade científica. Cafeína, substância com ação estimulante do sistema nervoso central, aumentando o vigor para as atividades diárias, ácidos fenólicos e flavonóides que ajudam a combater o envelhecimento e atua na prevenção de doenças, tais como: o câncer, doenças no coração, diabetes e artrite. São as principais substâncias encontradas nesse produto.
Brasil – São Paulo
O Churrasquinho grego que tem origem europeia consiste em um sanduíche de lascas de carne, preparada ao ar livre, acompanhada com vinagrete. Estes sanduíches são bastante consumidos e facilmente encontrados no centro da cidade de São Paulo.
É uma boa opção de lanche ou até mesmo nos dias mais corridos para substituir uma refeição. É composto por: carboidrato (pão), fonte de proteína (carne) e acompanha legumes (cebola e tomate).
O importante é ficar atento as condições de higiene, uma vez que pode oferecer sérios riscos à saúde desses consumidores, isso porque na maioria das vezes são preparados no próprio local ou armazenados de forma inadequada, podendo ser contaminados devido às condições higiênico-sanitárias insatisfatórias .
Alguns restaurantes com melhores condições de higiene oferecem outras opções de sanduíches capazes de mostrar o estilo paulista de refeições rápidas.
Espanha – Barcelona
Mercado da Boqueria é um ponto tradicional de reunião de moradores de Barcelona e turistas para almoço.
Os frutos do mar são os mais tradicionais, como camarões e as Navajas que são moluscos em uma concha comprida em forma de tubo. A comercialização deste molusco está em ascensão na Europa, e todas as espécies de Navajas podem ser encontradas no litoral sul da península Ibérica.
As tapas tem uma certa historia, que se escuta muito pelas ruas de Sevilla: Dizem os sevillanos que as tapas tem esse nome porque em tempos antigos, os copos de vinhos servidos em bares eram tapados com uma fatia de pão – dai o nome tapa. E então as coisas foram mudando o tempo passando e as tapas viraram um ótimo negocio para os bares de Andalucia. O que no Brasil são conhecidos como petiscos, são porções de presunto cru, queijo curado, azeitonas, etc.. também são bastante tradicionais, sempre acompanhadas por um copo de Cava (vinho branco).
Itália – Napoli
Napoli é a casa da pizza Napolitana, em certos restaurantes de Napoli a fila se estende até o meio da rua na hora do almoço com pessoas esperando pela tradicional pizza Marguerita napolitana (molho de tomate, queijo e manjericão)
Itália – Sicília
Palermo na Ilha da Sicília é famosa por ser a casa do canoli, um doce típico em forma de tubo feito de massa cozida ao forno recheado de cremes de sabores diversos.
Grécia – Atenas
O souvlaki (Σουβλάκι) é a comida de rua mais tradicional nas ruas da Grécia.
Nada mais do que um espetinho de carne grelhada (vaca ou cordeiro) que é servido com pão de alho frito e limão, pode ser acompanhado com vegetais grelhados.
Katakolon (Peloponesos) – Grécia
Não muito tradicional, porém se vê com frequência no Peloponeso as patas de polvo grelhadas que são deliciosas. O polvo depois de ser pescado tem que ser fervido em uma panela de água quente e logo em seguida congelado para manter a maciez da carne antes de ser grelhado. É servido com azeite e sal grosso.
Lisboa – Portugal
Nas ruas de Lisboa não existe pessoa quem não conheça o Pastel de Belém, conhecido mundialmente.
O pastel de Belém tradicional é somente encontrado em Lisboa. Após a revolução liberal, onde os conventos foram fechados e o clero e os trabalhadores foram expulsos, surge a comercialização dos pasteis de Belém, pastel feito a base de nata, na tentativa de manter a sobrevivência. Logo se tornou um costume consumi-lo ao visitar o mosteiro, porém sua verdadeira receita sempre foi mantida em segredo.
O Pastel de Belém é feito de massa folhada e recheado com creme a base de ovos, leite, açúcar e creme de leite. Contêm grande quantidade de gorduras e calorias, por isso não deve ser consumido exageradamente.
Nova Iorque – Estados Unidos
Em qualquer esquina de Manhattan existe um carrinho de hot-dog bagels que, diferente do Brasil, é um pão em formatado de rosca com a salsicha bem maior do que a que costumamos utilizar, além disso não existe tantas opções de acompanhamentos como purê, batata palha, apenas os molhos tradicionais ketchup e mostrada.
França
Difícil mencionar uma comida típica de rua na França, já que este país é conhecido pela sua cozinha refinada. Porém é parte da tradição francesa a boa qualidade de seus pães, que constantemente são comprados pelos seus moradores na rua e carregados em baixo do braço até as suas casas.
O Croissant, por exemplo, é uma palavra francesa, que significa crescente. Identifica um pão característico, de massa folhada em formato de meia-lua, feito de farinha, açúcar, sal, leite, fermento, manteiga e ovo para pincelar.
Não existe uma lanchonete na França que não sirva o Croque- Monsier, o misto-quente brasileiro (recheio presunto e queijo) segue o mesmo princípio do croque, como é carinhosamente chamado por lá, mas é mais gostoso. Motivos: a qualidade do queijo (quase sempre o emental), a cobertura e a crocância, pois é passado no ovo antes de ser salteado na manteiga.
E também o Croque-madame: sanduíche francês semelhante ao croque-monsieur, acrescido de um ovo frito.
Bon appétit! ;o)
RgNutri